Eu nunca fui uma pessoa religiosa, apesar de ter sido educada nos padrões Católicos tanto em casa quanto na escola. Levei dessa educação muitos valores, que hoje já são completamente intrínsecos à minha pessoa, e por isso sou muito grata, mas além disso nunca senti uma conexão muito forte com a religião.
Sempre fui uma pessoa muito curiosa, aberta e que gosta de aprender, e fui cada vez mais me interessando por alguns aspectos de diversas religiões, misticismos e pela busca por uma espiritualidade que fizesse sentido para mim. Estudante de Psicologia, o interesse por arquétipos começou desde cedo, e me levou a buscar mais sobre o Candomblé e seus Orixás, me levou também ao estudo e encanto pelas cartas do tarô, como falarei mais adiante. A mente inquieta e que não para e a necessidade de encontro de equilíbrio mental e corpóreo me aproximou de muitos conceitos do Budismo. Me aproximou da meditação e das práticas de Yoga.
Eu encaro a espiritualidade, pessoalmente, como a uma busca por sentido de vida, por autoconhecimento e contato com a minha essência. Como uma forma de me conhecer e de me reconhecer como ser humano, imperfeito, mas com um desejo muito grande de melhorar e de crescer. E para estar em dia com esse meu conceito de espiritualidade, eu faço uso dos materiais que julgo certos para mim, da mesma forma que muitas pessoas fazem uso das crenças e práticas religiosas para elevação espiritual.
Acredito então que as religiões são muito positivas, para seus fiéis e praticantes, mas que não são a única maneira de se espiritualizar, e que cada pessoa deve fazer uso do seu livre arbítrio para encontrar aquilo que faz mais sentido para si.
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